Qual é o futuro das aplicações para etiquetas inteligentes (RFID)?

Nesse artigo, apontamos tendências de uso dessa tecnologia e como convertedores de rótulos e etiquetas poderão se preparar para conquistar novos mercados.

O uso da tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) não é novo – setores desde lojas e armazéns até cassinos, governo e até mesmo fazendas vêm usando etiquetas RFID há algum tempo – mas está cada vez mais presente em nossas vidas cotidianas. No entanto, a implementação dessas etiquetas inteligentes em todas as indústrias e cadeias de suprimentos tem visto aumentos drásticos.

Há dez anos, os consumidores estavam apenas começando a consumir mais mídia por meio de seus smartphones, mas nunca poderíamos ter previsto que isso se tornaria a norma em vez da exceção. Embora mais especializado por natureza, os conversores podem considerar dar uma olhada mais de perto nas inovações de embalagem não apenas conforme surgem, mas também conforme evoluem. Então, qual é o futuro dessa aplicação de etiqueta inteligente, e em que direção podemos esperar que as etiquetas RFID sigam? Como fabricante de tecnologia que permite etiquetas RFID, temos uma ideia do que nossos clientes podem esperar.

A base da tecnologia RFID é essencialmente a leitura e o envio de dados. Esse processo é possível devido ao carregamento eletrônico de chips contendo os dados mencionados anteriormente. As etiquetas em si são conhecidas como portadoras (também chamadas de tag) de um chip interno – que é o inlay colocado dentro da etiqueta durante a produção. Sabemos que a RFID é usada em muitos campos da vida, mas Lukasz Chruslinski, da Mark Andy, tem mais a acrescentar, observando que “as empresas que decidiram implementar essa tecnologia vários anos atrás foram além do que consideramos o uso típico de etiquetas RFID. A cada ano, a Mark Andy entrega várias impressoras usando RFID para impressores de todo o mundo, e estamos constantemente aprendendo novos usos.” Chruslinski também observa que “Indústria 4.0, Internet das Coisas (IoT) não são mais frases modernas de um filme futurista, mas uma realidade baseada na comunicação em rede sem fio e interação humano/máquina. Produção e indústria, logística e armazenamento, construção, sistemas de estacionamento, pagamentos sem contato – a tecnologia RFID está presente em todas essas áreas.”

Mais comumente, o RFID é usado na indústria de varejo, fornecendo soluções de segurança e prevenção de roubo para os usuários finais. Chruslinski elabora que “Empresas de varejo, grandes e pequenas de todo o mundo, têm se beneficiado dessa tecnologia por muitos anos. É usada em termos de controle de inventário, mas também para segurança contra roubo e, antes de tudo, para facilitar o atendimento aos clientes. Na Polônia, algumas delas (incluindo uma empresa muito conhecida que oferece uma linha esportiva) também usam essa solução inovadora. Além disso, algumas delas estão apenas testando, em termos de listas de preços eletrônicas. O que estamos começando a ver agora é o uso de etiquetas RFID em lojas sem atendimento. O que é ainda mais interessante é que, após os últimos meses e experiências totalmente novas trazidas por uma pandemia global, o RFID está sendo considerado ainda mais intensivamente para limitar a interação humana. Compras usando um smartphone (informando sobre produtos faltantes na geladeira do cliente) e um sistema baseado em RFID lendo e resumindo tudo o que compramos, não é mais um sonho, mas uma realidade.

Observamos um acesso mais difícil a um trabalhador, seus custos se tornam mais altos e devemos considerar necessidades totalmente novas (como a pandemia nos mostrou), que incluem limitações no toque de peças e áreas comuns, como os caixas de autoatendimento. Portanto, fabricantes orientados para o futuro que olham muito de perto para a realidade atual devem considerar a implementação da tecnologia RFID como uma das opções disponíveis para rótulos e embalagens para seus usuários finais.” Tags RFID, conhecidas também como transponders ou microchips, são pequenos carregadores de dados de diferentes formas e dimensões. Eles permitem escrever, armazenar e ler informações. “As tags, contendo informações esperadas pelo fabricante e personalizadas de acordo com as necessidades do cliente, serão uma parte crucial do rótulo futuro”, continua Chruslinski. Chips ou microprocessadores de memória armazenam informações codificadas em uma tag. Antenas especiais são responsáveis ​​por emitir e receber um sinal de rádio. Sua cobertura pode ter diferentes formas, incluindo etiquetas.

 

A Mark Andy oferece impressoras que permitem a produção de etiquetas contendo tags, abrindo oportunidades completamente novas para fabricantes e impressores. O RFID já está sendo usado como solução inovadora para rastreamento de ativos em muitas indústrias diferentes. E com a “nova normalidade” ainda a ser estabelecida, é provável que o uso da tecnologia RFID continue a se expandir entre todas as verticais em um futuro próximo. Chruslinski conclui: “Os proprietários de marcas tentam fornecer aos seus clientes o acesso mais rápido às informações e o serviço mais rápido e simples possível. Os produtores de rótulos devem seguir a mesma direção. Portanto, recomendamos que todos os conversores examinem de perto a tecnologia RFID e as impressoras que permitem sua implementação na produção diária”.

 

Sobre a autora Lena Chmielewska

 

Lena Chmielewska, Gerente de Marketing da Mark Andy Europe, está focada em encontrar soluções que proporcionem sucesso aos clientes de etiquetas. Com ampla experiência em impressão flexográfica e fabricação de chapas, ela possui conhecimento nos mercados de etiquetas, embalagens e papelão ondulado e compreende as demandas em constante evolução.

 

 

 

Fonte: https://www.markandy.com/blog/smart-label-rfid/

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