Entrevista exclusiva com Phil Baldwin, Gerente de Vendas da Mark Andy no Reino Unido.

 

Phil Baldwin, Gerente de Vendas da Mark Andy no Reino Unido, acredita que é o momento certo para os fabricantes de embalagens flexíveis considerarem a tecnologia de impressão flexográfica inline como uma alternativa viável às impressoras de tambor central. Nick Coombes faz a ele perguntas sobre as vantagens e limitações.

NC: Quais são as vantagens de produzir embalagens flexíveis em uma impressora inline?

PB: As impressoras inline oferecem um setup muito mais rápido para trabalhos multicoloridos no início do processo, com placas e fita de montagem mais baratas. Além disso, mostram uma quantidade significativamente menor de desperdício no final da linha. No mercado de hoje, com tiragens cada vez menores em substratos caros ou difíceis de encontrar, a produção inline é ideal. Essas impressoras também são mais eficazes em amostras e testes de mercado em pequena escala e, do ponto de vista operacional, geralmente podem ser operadas por uma única pessoa.

NC: A impressão inline é mais adequada para um tipo específico de embalagem flexível ou substrato?

PB: Existem certos filmes plásticos que são mais adequados para impressoras de tambor central do que para impressoras inline, então isso realmente depende dos substratos necessários para cada trabalho específico. Onde a impressão inline se destaca é na capacidade de configurar cada impressora com processos e funções adicionais, como o corte e empilhamento inline.

NC: Existem problemas com a produção inline em relação à segurança alimentar?

PB: Nenhum! Isso depende mais das tintas, adesivos e vernizes utilizados do que do tipo de impressora. Existem várias opções de secagem e cura disponíveis, e as impressoras inline podem trabalhar com todos os tipos de tintas. Um bom exemplo disso é que muitos produtos de lacre, que têm contato direto com alimentos, são impressos em impressoras inline. A segurança alimentar não é um problema, e, uma vez que uma grande proporção de embalagens flexíveis é consumida pela indústria alimentícia, há muitas oportunidades para empresas envolvidas nesse setor considerarem seriamente uma impressora inline como seu próximo investimento.

NC: Existem limitações para o que uma impressora inline pode fazer neste setor?

PB: Sim, há alguns materiais que, devido à sua construção e resistência, exigem um cilindro central em vez das trajetórias de papel associadas às máquinas inline. No entanto, esses materiais tendem a ser os tipos mais antigos de filmes, e muitos dos substratos mais modernos desenvolvidos por razões ecológicas são mais tolerantes, tornando o argumento em favor da impressão inline ainda mais forte no futuro.

NC: Você pode destacar alguns bons exemplos de impressoras Mark Andy produzindo embalagens flexíveis?

PB: Há centenas de produtores em todo o mundo usando impressoras Mark Andy para produzir rótulos autoadesivos, rótulos in mold e rótulos termoencolhíveis. Também fornecemos as maiores empresas de alumínio do mundo com impressoras para produtos de lacre, como iogurtes, creme e produtos lácteos semelhantes, bem como para embalagens de manteiga. De fato, um dos maiores fornecedores europeus tem várias impressoras Mark Andy rodando produtos de lacre 24/7, a velocidades entre 200-300m/min em larguras de bobina variando de 430mm a 660mm. Essas impressoras estão equipadas com sistemas de UV de nitrogênio e usam tintas seguras para embalagens de alimentos.

NC: Como a Mark Andy enxerga o mercado de embalagens flexíveis no futuro?

PB: Ainda há e continuará a existir uma necessidade de impressoras CI de largura para itens como sacos de ração para cães, composto para jardim, e assim por diante. Essas tiragens exigem máquinas mais largas do que é possível com impressoras inline, e as quantidades são tão grandes que nenhuma impressora inline poderia competir. Não se trata apenas do tamanho da tiragem, mas também do tamanho físico do produto final. Portanto, itens como grandes sacos sempre exigirão impressoras de largura, e devido à natureza dos materiais usados, quase sempre demandarão uma máquina de cilindro central para suporte do substrato. No entanto, à medida que a tecnologia de impressão digital continua a se desenvolver e crescer, tanto em termos de largura da bobina quanto em velocidade de produção, e com os consumidores demandando mais opções, a produção de itens de nicho ou sazonais se voltará cada vez mais para máquinas de médio porte. A Mark Andy oferece uma ampla seleção de equipamentos e suprimentos para atender às necessidades das aplicações de embalagens flexíveis.

 

Impressoras flexográficas

A Mark Andy possui variada linha de impressoras flexográficas modulares que podem ser customizadas para as diferentes características de cada um dos mercado de conversão de embalagens. São equipamentos de alta performance que podem ser configurados inicialmente na versão básica e, com o tempo, ter módulos e recursos acrescentados, conforme as vendas e a capacidade de investimento do empreendedor cresce. Conheça aqui as impressores flexográficas da Mark Andy.

 

Fonte: https://www.markandy.com/blog/flexible-packaging-2020s-the-case-for-inline-flexo/